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Como o ganho de escala e a eficiência operacional geram valor?

02/18/2019

Hoje em dia, o mercado está cada vez mais tecnológico e dinâmico. Nesse contexto, desenvolver estratégias competitivas é mais do que um diferencial, é um imperativo. Para se sobressair em meio à concorrência, é preciso diferenciação, com constante uso das melhores estratégias e recursos para aumento da produtividade interna e da eficiência operacional.

O empreendedor que deseja tornar sua empresa mais lucrativa e eficiente deve dar foco aos seus processos internos, estudando-os de modo a corrigir falhas e aproveitar, ao máximo possível, os potenciais detectados.

Para tanto, a melhor saída perpassa por dois pilares: o ganho de escala e o aumento da eficiência operacional. Por isso, reunimos, na sequência, uma apanhado sobre o tema e algumas dicas que auxiliarão o seu negócio a prosperar. Continue acompanhando e descubra como o ganho de escala e a eficiência operacional geram valor!

O que é eficiência operacional?

A rotina produtiva de uma companhia é marcada por diversas atividades, que, na maior parte das vezes, se repetem todos os dias. Logo, é indispensável que tais processos sejam pensados, implementados e executados da maneira mais eficiente possível. Qualquer gargalo na produção ou na rotina da empresa pode representar significativos prejuízos, ou, ao menos, grandes desperdícios de oportunidades.

Eficiência operacional significa, portanto, o desenvolvimento inteligente de atividades semelhantes, de maneira competitiva e que se sobressaia da concorrência. Ela abrange todos os tipos de práticas e processos e é a chave para um aproveitamento otimizado de recursos e mão de obra.

O que ganho de escala tem a ver com eficiência operacional?

Em um contexto industrial, quanto maior a produção, maiores são o poder e a margem para se barganhar com compradores e fornecedores. O elevado volume de produtos e matérias-primas circulados possibilita negociações de melhores preços, o que resulta no ganho de escala.

Com esse tipo de aumento da produção, os custos são reduzidos e torna-se possível trabalhar com preços mais competitivos entre os consumidores. Por consequência, a margem de lucro é ampliada e, assim, o negócio tem a possibilidade de crescer como um todo.

Para garantir um bom ganho de escala, você deve, antes de mais nada, atentar-se às atividades internas e à maneira como estas são articuladas dentro da companhia. Uma boa divisão de setores e a distribuição correta de tarefas, por exemplo, são dois dos processos empresariais mais importantes para o combate ao retrabalho, à ociosidade e à sobreposição de atividades desnecessariamente.

Por que a eficiência operacional é tão determinante?

A medida da produtividade de um empreendimento é dada pela relação entre eficiência e eficácia. Em outras palavras: uma empresa é produtiva quando possui um planejamento bom o bastante para que os resultados idealizados sejam obtidos utilizando-se os recursos disponíveis.

Para tanto, é necessária, naturalmente, uma preocupação assídua com a eficiência. E eficiência, na indústria, é uma medida diretamente relacionada à redução de custos — tanto de dinheiro quanto de tempo e esforços humanos.

Para exemplificarmos o raciocínio, imagine a seguinte situação: seu negócio (hipoteticamente) comercializa, mensalmente, R$50 mil em produtos. Trata-se de um negócio eficiente, por atingir objetivos comerciais, correto? Não necessariamente.

Se você, apesar desse número aparentemente positivo, despender R$20 mil em matérias-primas desperdiçadas e R$10 mil em pagamentos de horas extras para funcionários e, ainda, deixar de produzir cerca de 30% do que poderia se o seu maquinário não estivesse defeituoso ou estragado, estes são sinais de que a empresa não está tão bem assim.

Uma organização pode ser relativamente eficaz, mas, sem eficiência operacional, ela jamais será tão próspera e bem-sucedida o quanto poderia — e tudo isso sem falarmos de aumento de investimentos. Na situação hipotética ilustrada, houve pouca produtividade. Já o lucro foi dilapidado, ou seja, muito menor do que seria caso as operações internas fossem melhor planejadas.

Como ampliar a minha eficiência operacional?

Bem, se você leu até aqui, já deve ter compreendido que a geração de valor a partir do ganho de escala e aumento da eficiência operacional exige um planejamento muito bem estruturado e detalhado — e, para tanto, é imprescindível a realização de uma análise interna que detecte pontos de deficiência na produção e gargalos operacionais.

Essa verificação identifica quais atividades estão sendo mais onerosas e estuda possibilidades para a redução dos custos. Uma boa ferramenta para isso é a chamada análise SWOT (ou FOFA, em português), que nada mais é do que um estudo que objetiva fazer uma espécie de raio X da empresa, de modo a corrigir deficiências e explorar oportunidades.

O termo SWOT é um acrônimo para Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities(Oportunidades) e Threats (Ameaças), que representam as quatro etapas da avaliação. A análise SWOT ou FOFA pode ser utilizada em qualquer processo interno com a finalidade de se desenvolver um bom planejamento estratégico e, por consequência, aumentar a eficiência operacional do negócio analisado.

Como otimizar a produção?

Você já considerou repensar a lógica de funcionamento e produção da sua empresa? Uma alternativa que costuma trazer bons retornos refere-se à maneira como é desenvolvido o estoque da empresa: a produção de lotes menores, que correspondam à demanda, por exemplo, pode trazer retornos mais animadores do que a produção em escala e, ainda, evitar a geração de estoques muito grandes e que ficam praticamente parados por longos períodos.

Para tomar a decisão acertada, é necessário, portanto, avaliar as particularidades, tanto do negócio quanto do mercado e do produto comercializado. No caso de artigos não perecíveis, como materiais para construção, a produção em grandes escalas é, na maior parte das vezes, realmente a melhor saída.

Mas quando é o caso de produtos perecíveis ou que seguem tendências mercadológicas voláteis, como alimentos ou eletrônicos, por exemplo, o método just in time (produção de acordo com a demanda) pode ser o mais indicado.

A eficiência operacional é a base para a rentabilidade e o sucesso de um negócio. Por isso, nunca deixe de trabalhar com métricas e manter-se renovado para que seus indicadores sejam sempre positivos.

E você, o que tem feito para melhorar a eficiência operacional do seu negócio? Para aproveitar outros conteúdos como este, não deixe de acompanhar nosso blog!

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