A gestão de custos nas empresas é uma atividade nem sempre valorizada pelo empreendedor, que não deve somente empregá-la, mas acompanhar o todo processo passo a passo, já que o controle adequado de custos auxilia não somente na gestão financeira propriamente dita, mas em questões interligadas, como a geração de lucros.
Uma gestão de custos eficaz engloba diversas etapas que devem ser desenvolvidas e cuidadas, como a definição de cada gênero de custo e seu registro detalhado para posterior controle.
Para auxiliar no desenvolvimento dessa importante atividade, listaremos cinco erros que devem ser evitados em sua elaboração. Confira!
1. Ignorar a gestão de custos e sua adequada realização
Parece óbvio, mas a primeira dica que damos sobre o que deve ser evitado em relação à gestão de custos é, justamente, ignorá-la. O empreendedor deve ter em mente a importância da execução dessa gestão, assim como deve valorizar as maneiras corretas e mais indicadas de fazê-la, pesquisar sobre o assunto e empregar as melhores e mais modernas técnicas disponíveis.
Não desenvolver a gestão de custos de maneira adequada e, consequentemente, eficiente, pode fazer com que o os valores trabalhados sejam diferentes dos reais, gerando noções erradas sobre as finanças da empresa. Uma gestão de custos incorreta gera consequências como o aumento dos riscos do negócio, por exemplo.
2. Não encará-la como um investimento necessário
Embora exista a tendência do empreendedor acreditar que alguns investimentos são desnecessários em certos momentos, principalmente em tempos de recessão econômica, o mais prudente para se fazer para uma gestão de custos apropriada e que produza resultados reais é avaliar quais melhorias podem ser trazidas (em curto ou longo prazo) com o investimento em alguns recursos.
3. Desconsiderar a diferenciação dos custos
As empresas possuem custos divergentes, divididos em categorias: os fixos, que são rotineiros e seguem valores padrões; e os variáveis, que sofrem alterações conforme o volume de produção e venda de serviços e produtos. Todos esses custos devem ser detalhadamente diferenciados para uma visualização satisfatória do quadro financeiro do empreendimento. Essa é uma das bases da boa gestão de custos.
Assim, é viável saber quanto é gasto na produção ou comercialização de serviços e produtos e o quanto de matéria-prima é investido nessa produção e comercialização, bem como compreender quais gastos estão envolvidos no funcionamento da empresa, independentemente da produção e comercialização.
4. Não controlar os custos
Após cumprir as etapas de organização e análise adequada dos valores envolvidos no funcionamento da empresa com a visualização completa e real dos gastos, o controle poderá (e deverá) ser feito periodicamente. Com esse controle, é possível saber fatores como o lucro gerado pela empresa ou, dependendo do caso, o prejuízo.
5. Rejeitar o melhor da tecnologia
Não há como, atualmente, realizar uma boa gestão de custos sem utilizar os recursos tecnológicos cada vez mais aprimorados e facilitadores disponíveis. Os softwares especializados são essenciais no processo de gerenciamento de custos, pois realizam a correta organização das informações financeiras da empresa e, de forma inteligente, oferecem a visualização completa de sua saúde financeira.
Outras ferramentas podem complementar a atividade de gestão, como as que realizam a integração bancária da empresa, facilitando transações. Não há tipo ou tamanho de empresa ideal para que a gestão de custos seja necessária, ela deve ser realizada em qualquer caso, já que sua aplicação adequada pode ser determinante para o crescimento de sua atividade.
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