Entender sobre o regime tributário para transportadora e como fazer a escolha da melhor opção, é fundamental para o sucesso do negócio, tendo em vista que manter uma gestão eficiente dos tributos a serem pagos e que recaem sobre as operações da empresa é um grande desafio.
Isso porque, devido à complexidade da legislação vigente e a quantidade de impostos a serem pagos, a falta de conhecimento pode levar a erros que podem gerar não somente problemas com o Fisco, bem como prejuízos financeiros. Para ajudar nesse processo, elaboramos este conteúdo para mostrar quais são os regimes tributários existentes, além de ajudar a fazer o melhor enquadramento. Confira!
Quais são os principais tipos de regime tributário para transportadora?
A seguir, veja quais são os regimes tributários que uma transportadora pode se enquadras e as particularidades de cada um.
Lucro Real
É o tipo de regime tributário mais completo de todos, aplicado às empresas que conquistam uma receita bruta superior a R$ 78 milhões. Dessa forma, os tributos a serem colhidos levam em consideração o lucro líquido do negócio, ou seja, a lucratividade que verdadeiramente possui.
Nesse caso, há a possibilidade de apuração trimestral ou anual, no entanto, exige muito cuidado quanto às transações contábeis, tendo em vista apresentar uma certa dificuldade em seu cálculo.
Lucro Presumido
Trata-se de um regime tributário para transportadoras que lucram até R$ 78 milhões por ano. Nele, o imposto a ser pago é calculado com base no lucro aproximado do negócio. Assim, os percentuais dos tributos são presumidos conforma a receita brita da empresa. Entre as vantagens, está a de alíquotas de PIS e Cofins mais baixas quando comparadas ao Lucro Real.
Simples Nacional
É um regime tributário que tem como finalidade de simplificar o recolhimento dos tributos de empresas de pequeno porte e microempresas. Caso a transportadora opte pelo Simples Nacional, ela é obrigada a recolher os impostos com base na receita bruta, que deve atingir no máximo R$ 4,8 milhões.
Além de alíquotas menores, todos os impostos são recolhidos em uma única guia, chamada Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
O que considerar para decidir o melhor regime tributário para transportadora?
Uma dúvida frequente é sobre qual o melhor enquadramento tributário para transportadora. No entanto, é preciso ter muito cuidado nesse momento, já que a escolha vai depender de vários aspectos, como o porte da empresa, lucratividade, entre outros. Para isso, a empresa pode contar com um profissional capacitado que vai analisar a situação do negócio e realizar cálculo e simulações.
Tenha em mente que a opção errada pode gerar uma série de prejuízos, e que a troca de um novo regime só é possível no próximo ano. Por este motivo, você deve ser responsável, organizar a contabilidade da empresa e estudar bem antes de tomar qualquer decisão.
Por exemplo, caso a transportadora adquira um lucro maior do que a alíquota presumida, é mais benéfico escolher o Lucro Presumido. Contudo, se o lucro estiver abaixo dessa margem, talvez seja maia vantajoso escolher o Lucro Real. Ainda, já o Simples Nacional como opção.
Qual a importância de uma boa gestão de tributos?
Manter uma gestão tributária eficiente é fundamental para qualquer transportadora. Entenda seus benefícios.
Minimização de custos
A primeira vantagem da gestão de tributos é a redução de custos. Isso ocorre por vários motivos, como a diminuição da aplicação de multas por parte do Fisco, elaboração de um bom planejamento tributário e o ajuste do enquadramento ideal conforme as atividades do negócio.
Quando a escolha do regime tributário é feita de forma inadequada, pode fazer com que a transportadora tenha que arcar desnecessariamente com contribuições e tributos. Por outro lado, ao observar pontos como lucro e demais especificidades da empresa, fica mais fácil conquistar crédito tributário, isenções, imunidade etc.
Evita o pagamento de multas
Outro benefício se refere à redução do pagamento de multas. Isso se deve ao fato da lei brasileira ser bastante complexa e sofrer alterações frequentes, o que reforça a importante de estar por dentro dessas mudanças.
Dessa forma, é preciso não estar apenas em conformidade com as normas, bem como manter os registros e pagamentos em dia. Afinal, o recebimento de uma multa bastante onerosa, inclusive em tempo de crise, pode impactar no fluxo de caixa e gerar efeitos que podem causar consequências bastantes graves.
Como realizar uma gestão eficiente?
Após conhecer os benefícios de uma boa gestão de tributos, é preciso entender como implementá-la na prática.
Realize um acompanhamento frequente
Antes de tudo, é importante manter um monitoramento constante das operações, principalmente no que diz respeito às transações financeiras, prestações de serviços e compras. Mas, para isso, é indispensável um bom entendimento da lei, principalmente por parte do profissional que será responsável pela atividade.
Assim, a transportadora vai se resguardar por qualquer problema relativo ao pagamento de impostos e tributos. Também, adquirir informações que possam colaborar para uma tomada de decisão mais efetiva é essencial.
Conte com o auxílio da tecnologia
Uma outra medida relevante para manter um gerenciamento eficiente dos tributos da transportadora é contar com soluções tecnológicas. Por exemplo, um bom sistema de gestão pode ser muito útil, otimizando os mais variados processos. Isso porque, é uma ótima ferramenta, já que disponibiliza recursos automáticos para o cálculo de tributos e demais.
Com as funções presentes no sistema, fica mais fácil elaborar um planejamento tributário estruturado, de forma a utilizar os mecanismos legais disponíveis para a escolha do regime mais apropriada para as características e necessidades do negócio.
Conseguiu entender melhor a respeito do regime tributário para transportadora? Por meio desse artigo foi possível conhecer as principais opções, suas características, a importante de contar com uma gestão de impostos eficiente e como realizá-la da maneira mais efetiva. Com isso, fica mais fácil evitar erros que possam levar à aplicação de multas e demais problemas com os órgãos fiscalizadores, bem como prejuízos financeiros que possam afetar a competitividade do negócio.
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