Muitos são os perigos para quem trabalha com dados bancários. Ataques e roubos de informações estão se tornando frequentes, e um dos vírus que vem causando muitos prejuízos é o ransomware. Exemplo recente, o ataque do WannyCry causou prejuízos em grandes empresas e serviços públicos ao redor do mundo.
Em 2017, 55% dos ataques de vírus no Brasil foram causados pelo ransomware. Nenhum outro país da América Latina sofreu tanto nesse quesito. Isso evidencia o quanto é necessário e importante tomar cuidado com a proteção dos dados bancários de uma empresa.
Neste post, você aprenderá mais sobre o que é esse vírus e, principalmente, como manter o seu negócio devidamente protegido. Continue a leitura e confira!
Afinal, o que é o ransomware?
Antes de falarmos sobre proteção, precisamos saber detalhadamente o que é o ransomware. Esse vírus digital é um tipo de malware que sequestra o computador da pessoa e, geralmente, requer algum valor para liberar a utilização da máquina novamente.
Ele entra no sistema operacional do computador e o infecta. Logo depois, codifica os dados do usuário e emite uma mensagem de pop-up, dizendo que o acesso está bloqueado e só será permitido se você pagar uma quantia. A “recompensa” é geralmente cobrada em forma de alguma moeda virtual, para que os criminosos não sejam identificados.
Além do roubo de dados da empresa, é possível que aconteçam perdas financeiras, caso você não tome os devidos cuidados.
A seguir, apontaremos alguns riscos que podem contribuir para a ocorrência desse vírus. Abordaremos, também, as melhores medidas de segurança para que você possa proteger os dados do negócio com mais tranquilidade.
Quais são os riscos para os dados bancários?
Agora que entendemos um pouco mais sobre o ransomware, chegou o momento de conhecermos as situações de risco que possibilitam, ou facilitam, esse tipo de ataque.
1. Sistema desatualizado
Usar um sistema desatualizado sempre envolve algum tipo de perigo para a segurança de seu dispositivo. Isso porque um dos objetivos de se disponibilizar a atualização para o usuário é justamente corrigir falhas que foram encontradas na proteção do aplicativo.
Desse modo, procure manter o sistema operacional com todos os softwares atualizados. Além disso, verifique sempre se estão disponíveis atualizações para seu antivírus. Lembre-se de que dedicar algumas horas para checar isso nas máquinas da empresa é essencial para não comprometer a proteção dos dados.
2. Uso de redes sociais
Existem programadores que criam links piratas semelhantes aos das redes sociais — e esses podem ser a porta de entrada para muitos malwares. Há organizações que bloqueiam a utilização de redes sociais e restringem o acesso a diversos domínios em seus dispositivos, já que tal prática pode contribuir para a presença de vírus. Para aquelas que permitem, a dica é a conscientização dos funcionários, por meio de palestras e cursos que abordem o problema em questão.
3. Utilização de softwares piratas
Pode parecer que utilizar um software pirata trará benefícios para a empresa, pois será possível economizar com gastos na compra de aplicativos originais. Mas, na realidade, você terá muitos prejuízos.
Muitos softwares piratas são criados com a intenção de infectar as máquinas dos usuários. Isso porque, para instalá-los, é preciso até mesmo desativar o sistema de antivírus de seu dispositivo.
Sendo assim, uma recomendação importantíssima para a segurança dos dados do negócio é utilizar somente softwares originais, que tenham a garantia de seus fabricantes.
O que fazer para proteger os dados bancários da sua empresa?
1. Segurança como serviço
Atualmente o armazenamento de informações em disco rígido tem sido trocado pelo uso da nuvem, o que reduz inúmeros custos. Contudo, tal prática requer muita proteção — e, por isso, temos a segurança como serviço.
Para a segurança do programa Microsoft™ Office 365, por exemplo, temos o Software Cloud App Security que garante maior proteção no compartilhamento de arquivos em nuvem. Além disso, são detectados possíveis malwares que podem infectar todos os recursos da Microsoft, inclusive o OneDrive e o SharePoint Online.
Dessa forma, você pode optar por um serviço que garanta a sua proteção em todos os recursos que forem utilizados. Isso será revertido em mais economia e praticidade para a empresa.
2. Endpoint
Os cibercriminosos estão tentando de tudo para descobrir brechas nos sistemas de antivírus e infectar os dispositivos. Por isso, contar com a segurança do endpoint é muito importante para que um negócio tenha mais proteção.
O sistema de endpoint trabalha para que sua proteção seja completa, tanto em redes quanto em equipamentos. Além disso, ele pode bloquear a transmissão de informações e o recebimento de arquivos, o que trará segurança para você diante do ransomware, por exemplo.
Uma ótima alternativa é contar com as duas proteções: um sistema de antivírus eficaz e, ainda, a segurança do endpoint. Lembre-se de que, quanto mais formas de prevenção houver, melhor será para a organização.
3. Autenticação de dois fatores
A autenticação de dois fatores é essencial para que a empresa tenha mais segurança. Isso porque, como o roubo de senhas tem se tornado cada vez mais frequente, contar com uma autenticação adicional faz toda a diferença.
Dessa forma, a autenticação de dois fatores possibilita a você ter uma senha a mais, o que dificultará o trabalho de quem tentar entrar em suas contas. É possível criar uma mensagem no celular como autenticação, para que todos os seus funcionários possam ser identificados ao acessar dados bancários da empresa, por exemplo.
Portanto, com a leitura deste post, você pôde compreender o que é o ransomware, quais são os riscos que você deve evitar e quais são as principais formas de prevenção ou segurança para os dados bancários de uma empresa. Desse modo, é útil que você pratique todas as dicas que foram dadas para a sua proteção.
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