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Ruptura de estoque: entenda os malefícios e saiba evitá-los!

07/15/2020

Você já se dirigiu a uma loja para realizar uma compra e foi surpreendido com a falta de um produto específico? Esse é um cenário de ruptura de estoque — que é reconhecido como um problema crítico no varejo.

Naturalmente, a sua reação foi de decepção ao descobrir a indisponibilidade de um item que, em sua opinião, provavelmente era essencial. A sua resposta, e a de muitos clientes, quando se encontram nessa situação, é procurar o concorrente mais próximo para tentar concluir a compra.

Esse problema tem origem no processo de distribuição logístico e no planejamento de compras de distribuidores. Por esse motivo, preparamos este conteúdo para demonstrar como evitar os efeitos negativos da ruptura de estoque. Continue lendo para conhecer todos os detalhes!

Como a ruptura de estoque afeta as vendas?

A relação entre a ruptura de estoque e o número de pedidos atendidos é bastante simples, e muitas das empresas que se deparam com esse desafio apresentam a queda das vendas. Esse fator é ainda mais perceptível quando estamos falando de produtos com alta procura, o que eleva o giro de estoque.

Esse indicador é utilizado para representar quantas vezes o estoque de um produto precisou ser renovado dentro de um período de tempo. Isso tem impacto direto nas vendas, pois quanto maior o número de vezes que o estoque girar, melhor será sob o ponto de vista da lucratividade.

Essa situação passa ser um problema quando não é possível concluir o abastecimento na mesma velocidade em que as vendas são realizadas. Existem diversas causas para esse cenário, como:

  • lentidão do processo de compras;
  • erros de planejamento de abastecimento;
  • falta de recursos para a previsão da demanda do mercado;
  • falta de controle do estoque, o que causa imprecisão no inventário;
  • problemas com a etapa de transporte que causam atrasos na entrega.

Além disso, o comportamento do consumidor pode apresentar variações decorrentes de tendências que modificam a demanda de forma súbita.

Como prevenir a ruptura de estoque?

Os efeitos negativos da ruptura de estoque vão muito além da perda da venda. A começar pelos custos que surgem com a tentativa de abastecer o estoque em caráter emergencial, como a contratação de serviços de transporte, fragmentação de pedidos e aquisição de novos produtos sem uma real análise da demanda.

Além disso, a relação com o cliente é enfraquecida, o que gera insatisfação e, nos casos mais graves, a perda de oportunidades para a concorrência. Por isso, é fundamental implementar práticas que atuem de forma preventiva contra a falta de mercadorias disponíveis para venda.

Promoções planejadas

A criação de períodos promocionais e o oferecimento de descontos é uma situação que gera inúmeros problemas com o abastecimento. Sem o devido planejamento não é possível prever qual será o real volume de compras e qual será a saída de produtos.

Essa situação acontece com frequência no varejo eletrônico, porque cada vez mais clientes optam por esse mercado e aproveitam a facilidade do processo de compra. Contudo, quando o estoque é insuficiente, é comum que ocorram atrasos na entrega que, por sua vez, podem gerar o cancelamento ou a devolução do pedido.

Quando isso acontece, a estratégia, que tinha potencial para aumentar os lucros em um curto período de tempo, na verdade, gera prejuízos. Por isso, a recomendação é alinhar as atividades de toda a cadeia de suprimentos para antecipar o abastecimento em caso de promoções.

Preparo para a sazonalidade

Sob o ponto de vista da do fenômeno da sazonalidade, a escassez de produtos decorrente do aumento da procura é mais prejudicial do que os produtos encalhados nas prateleiras. Para chegar a essa conclusão, o gestor deve ser capaz de analisar as variações e tendências do mercado, a fim de ter visibilidade sobre essa situação.

Por isso, o mais importante é manter um estoque de segurança para os itens que apresentam um giro elevado. O processamento de dados é fundamental para a melhoria dos processos e a confiabilidade do dimensionamento do estoque.

Acompanhamento da necessidade de reposição

Existem diversas variáveis que podem influenciar a ruptura de estoque — e o comportamento do consumidor é apenas um deles. Muitas vezes, quando o gestor se dedica a identificar as principais causas, é provável que falhas no seu processo de abastecimento sejam as responsáveis.

Entre a fabricação de um produto até o momento da venda para o consumidor existem diversas etapas intermediárias executadas por fornecedores e parceiros que podem apresentar problemas.

O setor de compras pode estar utilizando informações desatualizadas e, por isso, não é capaz de programar a reposição de acordo com a real necessidade. Da mesma forma, essa falta de controle no armazém tem origem em problemas de gestão, como a falta de sistemas integrados e um controle precário do fluxo de mercadorias.

Por isso, o foco deve ser a precisão das informações e a acessibilidade a dados confiáveis, o que serve para otimizar a tomada de decisão dos profissionais envolvidos com o abastecimento.

Gerenciamento do estoque

Qual foi a última vez que a sua empresa checou o nível de acuracidade de estoque? Se esse termo é uma novidade para você, está na hora de rever a execução das tarefas de armazém.

Esse é um indicador utilizado para determinar qual é o grau de adequação entre os produtos presentes no estoque físico e o total lançado no sistema. O varejo depende de um registro exato de todos os itens que entraram em estoque e do momento da sua saída quando uma venda é realizada.

O ideal é que os resultados obtidos sejam idênticos, sendo que uma margem de erro pode ser esperada devido a perdas. Produtos vencidos, danificados ou obsoletos devem ser descartados corretamente, e a baixa deve ser dada no controle de estoque para não gerar a impressão de que há disponibilidade quando essa não é a realidade.

Como a tecnologia pode ser a solução?

A construção de uma análise do gerenciamento do estoque implica no investimento em tecnologia para solucionar esse tipo de obstáculo. Essa é uma solução que propõe o foco na coleta de informações do estoque de distribuidores e vendedores.

O Supply Analytics 4.0 é um sistema que segue o método VMI — Vendor Managed Inventory ou estoque gerenciado pelo fornecedor. Com isso, é possível otimizar a gestão de suprimentos por meio da previsão da expectativa de consumo e do atendimento da demanda.

Conforme falamos no decorrer deste conteúdo, a ruptura de estoque é um desafio que afeta desde pequenos empreendimentos até grandes corporações. Contudo, fica claro que o setor logístico pode superar este obstáculo com o suporte de novas tecnologias e o envolvimento da equipe.

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