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Gestão de pátios: entenda o que é e quais são suas boas práticas

03/19/2018

Normalmente relacionamos empresas à sua marca e a seus produtos oferecidos. Obviamente, isso não é casualidade: a imagem de uma companhia é construída a partir do que ela quer vender.

No entanto, questões administrativas e logísticas são diretamente responsáveis pelo sucesso de qualquer organização. Tratam-se de elos silenciosos que mantêm a produção e o comércio funcionando.

Geralmente, o consumidor tem ciência desses processos apenas quando eles estão abaixo de suas expectativas. Exemplos disso são entregas atrasadas ou extraviadas, pouca informação sobre o translado, produtos danificados etc.

Mas há uma exceção positiva: uma cadeia logística muito eficiente e transparente impressiona e contribui para que o cliente crie uma imagem de excelência da empresa, gerando confiabilidade e fidelidade.

A gestão de pátios é um fator fundamental para o sucesso das operações de transporte. O pátio pode ser uma grande dor de cabeça, causando atrasos e prejuízos, ou pode ser exemplo de uma coordenação avançada e de ótimos resultados. Isso depende, basicamente, de escolhas administrativas. Continue a leitura e saiba mais!

O pátio ampliado

Quando dizemos “pátio”, a palavra nos remete a uma área aberta, anexa a uma empresa, por onde circula um grande fluxo de veículos de carga, transportando mercadorias e matéria-prima. Esse significado está correto, mas merece algumas ampliações. Veja abaixo:

  1. Espaço Físico

O pátio é o local de carga e descarga. Sua prioridade pode ser o recebimento (como no caso de um supermercado), o envio (produções primárias) ou uma dose equilibrada de ambos. Há, ainda, a possibilidade de um pátio especializado em transbordos, ou seja, a recepção de mercadorias e realocação em outro tipo de transporte.

  1. Funcionalidade

O pátio pode ser, em si, uma companhia de logística, que presta serviços de intermediária, ou fazer parte da integração de uma empresa com parceiras e clientes. Em algumas cadeias produtivas, ele serve apenas para funções internas, como a conexão da matéria-prima retirada da natureza com o local de processamento.

  1. Meios de transporte

Motocicletas, trens, aviões e navios podem ser partes importantes de sua frota — ou, até mesmo, pedestres e bicicletas.

  1. Integração

A gestão de pátios vai além da coordenação do que está chegando ou saindo. Em um planejamento eficiente, o pátio começa na origem dos produtos e termina em seu local final de entrega.

A integração operacional

Para todo tipo de negócio e atividade, existem diversos sistemas de gestão (como os ERPs ou diferentes portais SaaS) que dão agilidade e controle, centralizando as operações administrativas. No setor de logística, esses também são fatores fundamentais.

KPIs

Além de facilitar toda a gestão física e funcional do espaço, o sistema registra e armazena o histórico operacional do pátio. Isso permite uma análise detalhada de situações problemáticas e o cálculo de Indicadores-Chave de Desempenho, ou Key Performance Indicators (KPI), como o tempo gasto em cada carga e descarga e o número de funcionários envolvidos.

Documentação

Com a grande quantidade de mercadorias que circula todos os dias pelo pátio, a conferência da documentação recebida e a precisão na emissão de comprovantes, como notas fiscais, podem ficar prejudicadas.

A automatização do processo gera transparência e reduz a possibilidade de erros. Tais falhas poderiam causar transtornos com parceiros comerciais, clientes ou, até mesmo, a receita federal.

Sistemas complementares

Devido à complexidade da gestão de pátios, existem, ainda, sistemas que trabalham conjuntamente com o ERP e podem ser de grande valia. Segurança, integração e até mesmo a autogestão de determinadas funções são alguns dos benefícios desses complementos.

A janela temporal

A alocação dos veículos é umas das questões logísticas mais complicadas. Se há mais caminhões em seu pátio do que docas disponíveis, você está fazendo isso errado. O agendamento deve ser preciso e o cronograma, seguido de forma rígida.

Além do horário de chegada do meio de transporte, é preciso calcular corretamente o tempo de carga e descarga, o que depende da quantidade de empregados à disposição e do volume total. Fatores como fragilidade e formato dos objetos podem influenciar, em alguns casos.

Especialmente no transporte rodoviário, o tempo gasto em uma viagem pode diferir daquele que havia sido previsto. Mas, em um sistema integrado, uma atualização da velocidade média indicada ao motorista pode ser realizada durante o percurso, prevenindo sua chegada antes do horário marcado.

Além disso, o sistema pode oferecer a validação de documentos fiscais antes da chegada do caminhão na portaria, evitando bloqueios e perda de tempo na descarga.

Transbordo

Quando ocorre transbordo, a questão torna-se duplamente complicada. Os meios de transporte precisam chegar sincronizadamente para que o processo se inicie, ao passo que a carga deve estar corretamente dimensionada de um meio para o outro, ou o atraso será inevitável.

Por exemplo: qual o volume e o peso total trazido pelo trem? Quantos caminhões são necessários para redistribuir essa carga? Um cálculo errado significa prejuízo na certa. Quando tudo está integrado no mesmo sistema, essas questões ficam muito mais simples.

Carregadores

O ERP também ajuda a planejar corretamente a mão de obra necessária, evitando gargalos e diminuindo custos empregatícios.

Mesmo com uma equipe gigantesca, o gestor de pátios pode ver o dia totalmente atrasado. Isso ocorre devido a problemas de comunicação (funcionários não sabem qual a próxima tarefa e demoram no percurso) ou ao planejamento equivocado da relação do número de funcionários por doca com o tamanho da carga.

Existem sistemas complementares de ERP que praticamente eliminam o trabalho de encaixe de horários. Eles ajudam a fazer previsões de acordo com as especificações da carga e o tempo médio gasto em um determinado percurso.

Tais sistemas contam, ainda, com divisões para que as próprias transportadoras coloquem suas demandas e escolham entre os momentos possíveis para aquele tipo de carregamento. É um cronograma que se preenche sozinho, precisando apenas de supervisão.

O cliente tranquilo

Quem precisa de um produto não descansa enquanto não recebe sua encomenda. Conversar com clientes aflitos, explicar atrasos e administrar cobranças é uma demanda corriqueira da gestão de pátios — mas não precisa ser assim.

Se todas as informações estão no sistema, basta que o cliente tenha uma entrada específica na plataforma digital para acompanhar o estágio de transporte e a previsão de chegada. São disponibilizadas atualizações em tempo real.

Dessa forma, o consumidor se sente mais seguro e bem informado. Já o gestor e sua equipe podem aproveitar o tempo que era gasto com atendimentos de pós-venda para focar em suas funções principais.

Como podemos ver, a gestão de pátios não é uma tarefa simples. Mas é possível simplificá-la com o uso de ferramentas tecnológicas e um planejamento cuidadoso de todas as etapas, pessoas e processos envolvidos. A logística é, por definição, a melhor forma de se fazer uma operação — e não há nada a se perder ao investir em sua melhoria.

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