Para uma operação logística, não tem nada melhor do que o cliente receber sua mercadoria no prazo. No entanto, para assegurar isso, é preciso ver inúmeras variáveis, exigindo soluções tecnológicas como um sistema para controle de entregas. Na prática, são muitos dados a serem analisados, visto que estes apontam deficiências na operação e oportunidades de melhoria.

Qual a importância, então, desse sistema para controle de entregas? Quais funcionalidades desta solução a minha empresa precisa para agilizar as rotinas logísticas e promover mais satisfação e fidelização dos clientes? Continue a leitura deste artigo até o final e descubra 4 funcionalidades!

Por que ter um sistema para controle de entregas?

A principal motivação de adquirir um sistema para controle de entregas é a busca por maior agilidade e automação de processos. Para um e-commerce, por exemplo, a operação de last mile (intervalo entre a saída da encomenda do estoque até o cliente) é uma das que mais decide se o consumidor comprará novamente na loja virtual ou não.

Na maioria das vezes, o cliente quer receber até antes do prazo. Por isso, quando as rotinas logísticas são mais manuais do que automatizadas, fica difícil alcançar esse objetivo. Um sistema de controle de entregas, portanto, moderniza a operação, mostrando os pontos de lentidão e mostrando o que os gestores devem fazer para aplicar as correções necessárias.

Quais as principais funcionalidades desse sistema?

Um sistema de controle de entregas visa abranger o máximo possível de operações. O intuito é promover, entre outras coisas, o compartilhamento de dados entre os setores, em especial aqueles que precisam do aval um do outro para prosseguir com a entrega. Dito isso, acompanhe os subtópicos seguintes e conheça 4 das principais funcionalidades desse sistema!

1. Acompanhamento em tempo real

Existe uma parte do sistema que lida com informar ao cliente onde a sua mercadoria se encontra. Esse acompanhamento em tempo real é muito benéfico ao destinatário, visto que ele consegue se planejar melhor quanto ao dia e horário em que sua encomenda chegará. Fora isso, acompanhar o pedido tende a agregar bastante na experiência do cliente, que recebe uma satisfação da empresa à qual ele adquiriu um produto.

2. Roteirização das entregas

O planejamento de rotas impacta diretamente o tempo de entrega de uma mercadoria. Como se sabe, as estradas no Brasil apresentam condições adversas em muitos lugares, sem contar o risco de o transportador se deparar com congestionamentos, acidentes e roubos de carga. Nesse sentido, o software de roteirização indica os caminhos mais seguros para o transporte da encomenda, buscando um equilíbrio entre a distância percorrida e a integridade da mercadoria e do motorista.

3. Gerenciamento de devoluções dos pedidos

A logística reversa é algo que também deve ser planejado e estruturado. Isso porque consiste em acompanhar os pedidos que voltam à origem, bem como os motivos que levaram a esse evento. De fato, isso implica em custos adicionais ao negócio, mas a ideia de adotar esse tipo de solução é evitar que eles sejam recorrentes.

4. Separação de pedidos

Quanto maior o estoque, mais desafiador será o processo de separar os pedidos do cliente com agilidade. O software ajuda os colaboradores por meio da localização exata dos itens no estoque, o que poupa tempo e promove a baixa no sistema em tempo real. Por consequência, ficará mais fácil acompanhar as mercadorias que estão saindo com mais ou menos frequência, otimizando a reposição dos itens.

Como escolher um sistema para controle de entregas?

A partir do momento em que se decide contratar uma solução, é preciso cautela e observação a alguns aspectos. Antes de irmos para as dicas, vale ressaltar a importância de contar com um sistema fácil de usar e que os colaboradores consigam extrair o máximo dele. De fato, isso não ocorrerá da noite para o dia, mas a capacitação do time fará muita diferença na efetividade dessa solução.

Entender quais as necessidades do negócio

O gestor deve saber em detalhes onde a operação logística da empresa tem apresentado falhas. Se o percentual de atrasos na entrega é alto, por exemplo, pode ser um sinal de que é preciso planejar melhores rotas com o auxílio de um software. Mesmo se os atrasos forem esporádicos, é possível que a empresa queira um software visando também se diferenciar dos concorrentes, por meio de mais excelência no serviço de entrega.

Integração

Para o sistema de controle de entregas realmente dar certo, é indispensável que ele possa se integrar a outros sistemas, como o ERP. Dessa forma, o fluxo de dados a serem visualizados e compartilhados entre os setores é maior, além do fato de que a integração permite a apresentação de gráficos, estatísticas e relatórios logísticos em uma única tela.

A integração também é importante para promover o crescimento escalável da operação logística. Se o sistema for limitado nesse sentido, a expansão das atividades ocorrerá apenas até certo ponto, obrigando, talvez, a empresa a contratar outra solução mais robusta lá na frente. Este cenário é bastante indesejável, visto que implica em gastos adicionais com aquisição de software e pode prejudicar a própria fluidez na operação.

Verificação de requisitos

Esta é uma dica mais técnica, mas não menos importante. Basicamente, verificar requisitos é saber, por exemplo, se a solução contratada pode ser hospedada localmente, na nuvem ou em ambos. Independentemente da hospedagem, deve-se verificar questões de segurança de dados, com o objetivo de evitar:

• ataques cibernéticos oriundos de brechas existentes em um sistema de controle de entregas;
• vazamento de dados de clientes e fornecedores;
• falta de conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Esta é uma legislação em vigor e prevê penalizações a quem descumprir algum dos seus artigos.

Um sistema de controle de entregas traz diversos ganhos à logística do negócio, como automação de rotinas e agilidade operacional. Nós da eSales temos uma solução voltada ao gerenciamento no transporte de mercadoria, permitindo, entre outras coisas, a análise de indicadores, integração de processo e automatização na troca de informações.

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